- Papas de Milho
- Caldudo
-Feijões no Forno a Lenha (forno industrial de panificação)
Ingredientes: 1/2 Kg de Carolo (milho moído)
250 g de Açúcar
1 litro de Leite
Umas pitadinhas de Sal
Preparação: Cozer em água o carolo com o açucar e umas pitadinhas de sal, até abrir o carolo.
Depois de "cozido" o carolo, escoar a água.
Noutra fase, cozer o carolo com o leite, mas deitar pouco leite de cada vez e mexer sempre com uma colher de pau.
Uma vez o carolo cozido, ficam as papas de milho, que se deve deitar em travessas para solidificar, até arrefecer.
Depois de frio, enfeitar com canela a gosto.
- NOTA HISTÓRICA: Noutros tempos, nas terras em redor do Dominguiso, cultivava-se muito milho e daí o nome da Viscondessa "Rainha do Milho". Como era de esperar, esta sobremesa fazia parte da alimentação dos habitantes do Dominguiso e arredores, sobremesa essa, que ainda se confecciona durante as Festas do Natal e da Páscoa.
Ingredientes: Castanhas secas
Água
Sal q.b.
Preparação: Demolhar as castanhas secas - 24 horas
Cozer em água e sal.
Colocar um pouco de arroz.
Comer como se come a sopa.
NOTA HISTÓRICA:
Ingredientes: 1 litro de feijão vermelho
1 Chispe de 1kg
Azeite 1 colher de sopa
Sal - Qb
Preparação: Dentro de uma panela colocar todos estes ingredientes, previamente bem lavados. Vai ao forno de lenha durante 10 horas. Retirar do forno e servir quente.(Fornos de fabrico caseiro)
NOTA HISTÓRIA - No Domingo há algumas décadas atrás, havia dois fornos que faziam o pão para esta aldeia e para outras. Actualmente, só tem um forno a lenha que ainda está em plena actividade. Estes mesmos fornos transformavam os cereais em pão. Também aos Sábados era e ainda é, para algumas pessoas, uma lugar para cozer os famosos feijões no forno a lenha. As pessoas deixavam as panelas fechadas no(s) forno(s) da aldeia, com um marca para depois se reconhecer. É o padeiro, que por volta da meia noite coloca(va) todas essas panelas no forno a lenha, já que essa noite não utilizava o forno para o fabrico do pão. Normalmente eram as mulheres que faziam este serviço. Pela manhã do dia seguinte (Domingo), essas mesmas pessoas deslocavam-se de novo ao forno para ir buscar as panelas dos feijões, cozinhados muito lentamente, ficando este prato com um sabor característico, muito diferente, dos cozinhados em casa. Por este motivo era tradicional comer-se feijoada aos Domingos, devido ao facto anterior.